A presbiopia é a perda gradual da capacidade dos olhos para focalizar objetos próximos. Geralmente, a presbiopia começa a ser gradualmente notada entre os 40 e 45 anos e segue piorando até cerca dos 65 anos.
Atualmente, há mais de 1.800 milhões de presbíopes no mundo – o que representa 22,5% da população mundial (1) -.
As lentes progressivas corrigem a presbiopia e por esse motivo representam um papel fundamental na indústria óptica.
No entanto, os portadores de presbiopia realmente usam lentes progressivas?
Estudos mostram que 46% (1) dos presbíopes no mundo ainda não utilizam lentes progressivas.
Efetivamente, 58 milhões de presbíopes continuam utilizando soluções alternativas às progressivas.
Esses dados significativos estatisticamente demonstram que existem opiniões diferentes por parte dos usuários presbíopes em relação ao uso de lentes progressivas.
Existem tabus sobre as lentes progressivas?
A Horizons Optical realizou um estudo a nível europeu, concentrado em 5 países, para conhecer em primeira mão a opinião de presbíopes que ainda não são usuários de lentes progressivas.
Esses usuários manifestam:
- Ainda não querer usar a PAL (3) por estar associada à idade.
- Temor da dificuldade em adaptar-se à nova lente.
- Não saber como funciona a PAL (3)
- É um produto caro.
As opiniões registradas confirmam claramente que existem tabus sobre as lentes progressivas. Por consequência, há um número relevante de presbíopes que não foram corrigidos devidamente.
Diante da necessidade de romper todos os tabus sobre lentes progressivas, Horizons Optical estuda, tanto a nível de usuário como a nível professional, os diferentes motivos pelos quais usuários presbíopes não utilizam lentes progressivas.
O estudo realizado conclui que (2):
- 84% dos usuários sabem o que presbiopia.
- 10/10 dos usuários sabem o que é uma lente progressiva.
- Somente 60% são usuários de PAL (3). Os restantes 40% não utilizam PAL (3) mesmo já sendo presbíopes.
Esses resultados garantem que os presbíopes tem adequado conhecimento a respeito da condição visual associada à idade e da solução visual como lentes oftálmicas. Entretanto, é de vital importância que os 40% de usuários presbíopes que não utilizam PAL (3) disponham de solução visual adequada às suas necessidades visuais.
Diante do elevado percentual de usuários presbíopes que não utilizam lentes progressivas, decide-se analisar ao detalhe o motivo dessa falta de uso (2):
- 11% dos usuários não utilizam PAL (3) pelo preço a que está associada.
- 23% dos usuários mostram-se preocupados diante da dificuldade de adaptação às progressivas.
- 1/3 não tem clareza sobre o funcionamento.
- 1/3 por outras razões, entre elas querer aguardar o uso das progressivas.
Imagem 1: Representação gráfica dos dados obtidos.
Por consequência, os resultados quebram os tabus sobre as lentes progressivas já que o NÃO uso delas não está associado ao preço do produto, estética final da lente ou desconhecimento da parte dos usuários.
Além disso, oftalmologistas e optometristas confirmam que:
- Eles têm 1,5 inadaptações de novos usuários de PAL (3) por mês.
- As lentes progressivas são a terceira causa de inadaptações. A centralização da lente é o ponto crítico.
- Muitos pacientes não compreendem bem no que consiste uma lente progressiva e tem elevadas expectativas.
A lente progressiva é a melhor solução para pacientes presbíopes, pois oferece melhor visão para todas as distâncias. No entanto, os dados confirmam que há tabus inerentes às progressivas que mantém um numeroso grupo de presbíopes reticentes a iniciarem o uso desse tipo de lente. Tudo isso torna evidente a necessidade, da parte de profissionais da visão, de disporem de ferramentas pedagógicas de venda, que ajudem a iniciar os presbíopes no mundo das progressivas e assim conseguir melhorar a qualidade visual e de vida desses pacientes.
- Statista & National Library of Medicine. Pesquisa online 2019.
- Pesquisa interna HO realizada para n=126 usuários em 5 países da Europa.
- PAL: Progressive addition lens (lente de ampliação progressiva)
